Entrei no Messenger agora há pouco e o subnick de uma amiga minha (amiga não, porque tem muita gente no meu Messenger com que eu não falo há bastante tempo) era o seguinte: "Desesperada por tua presença, Jesus". E aí eu me pergunto: qual a diferença dessa minha amiga pras meninas que estavam em frente ao Siará Hall enlouquecidas pra ver o Fiuk meses atrás? Pelo menos o Fiuk apareceu e as meninas foram pra casa um tanto mais confortáveis, porque viram seu ídolo; outras até, quem sabe, entraram no camarim, abraçaram-no, pegaram nele, quem sabe...?
Na sala da casa da minha avó, que fica abaixo do quarto onde está o computador cujas teclas neste momento eu uso para escrever este texto, minha mãe e minha avó rezam o terço. Elas dizem frases com verbos na 2ª pessoa do plural e eu tenho certeza que aquilo tudo é decorado, porque elas não sabem conjugar verbos na 2ª pessoa do plural. Além disso, não há reflexão sobre o que se está dizendo e nisso talvez elas se igualem às fãs do Fiuk.
O que sempre me incomodou em religião foi a falta de espontaneidade, é tudo muito ensaiado e sério, algumas coisas chegam a ser assustadoras. Tem uma cena de O código Da Vinci - ou Anjos e demônios, nunca sei - uma personagem se pergunta: "Por que as igrejas são tão assustadoras?". É. Por quê? Era pra ser um lugar que passasse paz, e as coisas ditas lá deveriam causar conforto, não desespero, que nem a moça colocou como subnick dela no Messenger.
Por isso que eu desisti, aliás por isso e por um monte de outras coisas, mas por hora vai ser só isso. Só quis ressaltar o paradoxo entre a ideologia revolucionária de Jesus Cristo, do amor e tudo mais, com a palavra "desespero". Mas eu vou vou discutir isso com a menina lá? Vou nada. Prefiro tentar convencer alguma aluna minha fã do Fiuk a escutar Engenheiros do Hawaii.
Por isso que a Paula Toller já dizia "Deus, por favor, apareça na televisão, quero te beijar!"
ResponderExcluirOlha, o fato de eu não comentar não quer dizer que eu não leia ou não goste dos textos.
ResponderExcluirO blog tava tão profícuo (profícuo de cu é rola...). Quero mais textos!
A bíblia é a unica fonte de regra, fé e prática, Deus não é aquele distante, ele está sempre presente, esperando uma oração do coração. Basta crer e sentirá a paz de Cristo. A religião é onde se pratica a fé, mas não se deve esquecer que, quem faz a pregação é homem, sujeito a erros como qualquer outro homem; é por isso que a leitura bíblica deve se tornar uma prática diária na vida do cristão.
ResponderExcluirJefhcardoso do
http://jefhcardoso.com.br
Tipo assim, nada a ver=
ResponderExcluirOlio de momona+feijão de corda+1 grão de feijão preto+banana+tuti fruti+groselha=Dani Bananinha.
Abraço.
Você disse tudo nesse seu texto. Tem hora que o louvor fica muito mais espiritual cantando O Rappa, Ana Carolina, Lenine... Religião é bom até certo ponto.
ResponderExcluir"...tentei ser crente, mas meu Cristo é diferente. A sombra dele é sem cruz." [O Rappa]
Obs.: sou cristão, da igreja presbiteriana unida... mas isso não quer dizer nada! rsrs
"O que sempre me incomodou em religião foi a falta de espontaneidade, é tudo muito ensaiado e sério"
ResponderExcluirCara, visite um culto de uma igreja Pentecostal, ou uma reunião da Renovação Carismática Católica.
Garanto, você vai ficar assustado é com o EXCESSO de espontaneidade!! rsrsrs...
Tem religião pra todos os gostos... concordo com muito do que vc disse, tem muita discrepância entre a figura de Jesus e o que muita gente faz em nome dele por aí, hoje. Mas há muitas formas de se encarar o cristianismo que muita gente não conhece, não aparece tanto como essas mais usuais, e que tentam justamente, cada uma a seu modo, se aproximar mais do que imaginam que foi "Jesus". Por isso acho complicado generalizar...
Abraço!